Quem divulgou as cenas de nudez total na internet aumentou o brilho no editor de imagens. No filme, é tudo menos evidente. Scarlett e o filme têm mistério maior que uma simples captura de tela.
O diretor londrino Jonathan Glazer oferece um suspense que intriga na forma e entedia no conteúdo. Scarlett é Laura, jovem que conquista e mata moradores do norte da Escócia. A maior parte das quase duas horas de filme enfileira as ocasiões semelhantes em que ela atrai suas presas. Há pouco diálogo. Cenas bizarras contrastam com a nudez: uma formiga em close, um homem que implode, um cadáver que chora, nada com explicação imediata.
O longa mistura realismo e surrealismo. Parte é quase documentário. Algumas cenas em que Scarlett convence homens a entrar em sua van são verdadeiras, com câmera escondida nas ruas da Escócia. A "pegadinha da Johansson" leva a trechos ficcionais, cheios de efeitos, que representam a execução das vítimas. Também há nu frontal masculino, mostrando o outro lado da sedução de Laura, com homens indefesos e aterrorizados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário